domingo, 25 de julho de 2010

Gravura em metal

O ar que eu preciso - Água forte e água tinta

Como? - Água forte e água tinta

Etapa final - Água forte e água tinta

Um comentário:

Emerson disse...

Já faz algum tempo que vivemos dias loucos, corridos e surreais. Nosso cotidiano, pautado cada vez mais no capitalismo exacerbado e extremamente individualizado, nos afasta cada vez mais de nós mesmo, ou seja, do Ser Humano... da poesia que é viver!
Ao ser apresentado a Exposição
O Ar Que Eu Preciso, (diga-se de passagem, da minha caríssima amiga Fernanda Costa), senti de imediato, como se fosse um soco desferido no estômago, nossa incapacidade moral diante de nós mesmo Seres Humanos, pois cada vez mais estamos nos tornando uma metamorfose dos padrões atuais de beleza e pré-estabelecidos e cada vez menos seres dotados de inteligência, como demostrado em seu primeiro quadro.
A metafora apresentada no segundo Quadro intiulado "Como?", nos indaga de maneira crua, até onde iríamos, pois mostra um ser faminto amarrado por uma camisa de força diante de uma refeição? Em seu terceiro quadro, nota-se a presença de um ser androgêno amputado do seu pé direito e literalmente com a corda no pescoço, o que nos da a noção exata da incapacidade diante da angústia pela falta de apoio e perspectivas, embora a corda não esteja amarrada, ainda sim, seria difícil viver ou morrer!
A Exposição sintetiza, como já dito anteriormente no preâmbulo, toda angústia de viver loucos e em alguns casos doentios dias atuais.
A muito tempo não via nada tão arrebatadora, fascinante, intrigante, não me atrevo a dizer, magnífico como este Trabalho.
Parabéns, Fernandinha!